sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Espetáculo gaúcho em Salvador no 7 de setembro


A produção teatral gaúcha, do Núcleo de Investigação Usina do Trabalho do Ator, com direção de Gilberto Icle, A MULHER QUE COMEU O MUNDO, se destina a adultos e crianças (censura livre) e utiliza máscaras, linguagem gestual, narrativa musical cantada e percussão feita com os figurinos, para contar a história de uma mulher que esfarela e come o próprio pai, um rico ladrão, e que, depois disso, troca sua fortuna por comida. Uma parábola sobre a ganância e a impermanência das coisas, que será apresentada no dia 7 de setembro de 2008, no I Festival Latino-americano de Teatro da Bahia (FILTE), em Salvador.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Encontro com o Japão na Escola de Teatro

O Ciclo de Encontros do GIPE-CIT 2008 tem continuidade no dia 27 de agosto, quarta-feira, das 20h às 22h, no Teatro Martim Gonçalves, da Escola de Teatro da UFBA, no Canela, com o Coral Cosmos e o Grupo Musical Ateneu. A entrada é franca:
Quarta 27.08 TMG/ ETUFBA – Associação Cultural Brasil Japão, Coral Kosmos e Ateneu Musical (Recital de 100 anos de encontros estéticos em terras brasileiras)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

GIPE-CIT abre Ciclo de Encontros 2008


Na terça-feira dia 19 de agosto de 2008, das 20h às 22h, no Teatro Molière, da Aliança Francesa, na Ladeira da Barra, o GIPE-CIT abre seu Ciclo de Encontros 2008, com a atriz, encenadora e professora doutora Hebe Alves e os Alunos do VI Semestre do Bacharelado em Interpretação Teatral da Escola de Teatro da UFBA, com o encontro intitulado Macunaíma em cena ensina: dados de um processo.

Inicialmente será apresentada uma síntese do espetáculo, com duração aproximada de 50 minutos, e, em seguida, sua diretora tratará da articulação do procedimento criativo da montagem em questão com as demandas específicas do processo de ensino.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

PPGGAC realiza evento internacional


De 25 a 30 de agosto de 2008, o PPGAC realiza, na Escola de Teatro da UFBA, o evento intitulado Corpo e cena na contemporaneidade: seminários transculturais sobre teatro e dança, reunindo pesquisadores de três continentes!

Nessa ocasião, devem ser lançados os números 20 e 21 dos Cadernos do GIPE-CIT!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O berço da etnocenologia no Brasil

Durante a criação do GIPE-CIT, em 1994, um grupo de
pesquisadores e gestores franceses, da área das artes do espetáculo (Jean-Marie Pradier, Chérif Khaznadar, Françoise Gründ e os saudosos Jean Duvignaud e André Marcel D’Ans), preparava o colóquio de lançamento da proposta da etnociência do espetáculo: a etnocenologia.

Desde maio de 1995, quando participou do primeiro colóquio internacional de etnocenologia, nas sedes da UNESCO e da Maison des Cultures du Monde, em Paris, o GIPE-CIT se transformou no berço brasileiro da etnocenologia.

Após a publicação de dois livros pela Editora Annablume, de São Paulo, Etnocenologia: textos selecionados (1999) e Textos em CIT (2000), em 2007, o GIPE-CIT publicou o livro Artes do Corpo e do Espetáculo, organizado por Armindo Bião (Salvador: P & A, 492 p.), do qual divulgamos aqui (clicando na capa do livro) o Sumário, os perfis dos Autores e a Apresentação. Também divulgamos o texto de autoria do organizador da obra, que abre o conjunto dos 26 trabalhos aí publicados (clicando em seu título, a seguir): Um trajeto, muitos projetos (na versão original, posteriormente editorada e publicada às páginas 21 a 42 do livro).

Esse texto aborda, de modo compreensivo e descritivo, 22 projetos de pesquisa em etnocenologia, desenvolvidos no PPGAC/ UFBA, além das interfaces da etnocenolgia com as ciências humanas interessadas na teatralidade cotidiana e na metáfora do espetáculo, as etnociências (em geral), a etnometodologia, a antropologia teatral e os estudos da performance.

O livro Artes do Corpo e do Espetáculo é um dos 10 títulos da bibliografia oferecida aos candidatos à seleção para o PPGAC/ UFBA, que deverão ingressar no Programa em 2009.1, em sua Linha de Pesquisa Matrizes Estéticas na Cena Contemporânea.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Anais do V Colóquio de Etnocenologia

Há quase um ano se realizava em Salvador, Bahia, Brasil, o V Colóquio Internacional de Etnocenologia, de 25 a 29 de agosto de 2007. Anteriormente, foram realizados dois outros colóquios internacionais de etnocenologia em Paris, França, um em Cuernavaca, Morelos, México e outro também em Salvador, em 1997, no mesmo ano da criação do PPGAC/ UFBA.

Aqui se encontram disponíveis os anais desse evento, em versão integral, reunindo 26 comunicações, o perfil de 41 dos participantes, a programação, além de outras informações.

Por conta de sua abrangência e pertinência, os Anais do V Colóquio Internacional de Etnocenologia fazem parte da bibliografia geral indicada para os candidatos à próxima seleção de novos alunos para o PPGAC/ UFBA, que divulgará brevemente o respectivo edital, com 24 vagas para mestrado e 24 para doutorado e previsão de ingresso dos novos alunos no Programa no semestre letivo 2009.1.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Relembrar é viver

Já lá se vão quase 10 anos que fizemos essas fotos, no último andar do casarão da Escola de Teatro da UFBA, no Canela, onde o GIPE-CIT apareceu e cresceu. Aí estão dois então bolsistas, hoje a Coordenadora do PPGAC/ UFBA, Antonia Pereira, e o atual Chefe do Departamento de Técnicas do Espetáculo da Escola de Teatro, Luiz Cláudio Cajaíba. Também aparecem, entre outros, os atores Artur Danilo Brandão, Alain Félix, Dílson Nery, Ednei Alessandro e Marconi Araponga, as atrizes Iara Vilaça e Cristiane Ferreira e mais Ana Luiza Friedmann, Cleverson Suzart, Júnior, Wédia, Renata Pitombo e Armindo Bião.















quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Os pesquisadores do GIPE-CIT

De acordo com os critérios de classificação do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, são três as categorias de recursos humanos que um grupo de pesquisa reúne: pesquisadores, estudantes e técnicos. Na categoria de técnicos o GIPE-CIT não conta atualmente com qualquer bolsista (de Apoio Técnico, por exemplo), servidor público ou empregado contratado. Os 28 estudantes cadastrados no GIPE-CIT se encontram entre os orientandos dos 21 pesquisadores abaixo listados. Clicando em seus nomes, vocês têm acesso a uma breve apresentação de cada um. Clicando em CV Lattes, vocês têm acesso ao detalhamento de todo seu currículo.

1. Antonia PereiraCV Lattes
2. Armindo BiãoCV Lattes
3. Betti Grebler CV Lattes
4. Christine Douxami – CV Lattes
5. Ciane FernandesCV Lattes
6. Eliana Rodrigues SilvaCV Lattes
7. Hebe Alves – CV Lattes
8. Isa TrigoCV Lattes
9. Ivani SantanaCV Lattes
10.Jacyan Castilho – CV Lattes
11. Jolanta RekawekCV Lattes
12. Larissa Latif - CV Lattes
13. Lícia Morais CV Lattes
14. Lúcia LobatoCV Lattes
15. Luiz Marfuz – CV Lattes
16. Meran Vargens – CV Lattes
17. Sérgio FariasCV Lattes
18. Sonia AmorimCV Lattes
19. Sonia RangelCV Lattes
20. Suzana MartinsCV Lattes
21. Sylvia NemerCV Lattes
22. Valzeli Sampaio – CV Lattes

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Os Cadernos do GIPE-CIT

Os Cadernos do GIPE-CIT começaram a ser publicados em novembro de 1998, com o objetivo de divulgar os resultados parciais das pesquisas realizadas por professores, estudantes e outros pesquisadores participantes do grupo.

Até junho de 2000, foram publicados 10 números, graças a diversos apoios: do Projeto de Consolidação do GIPE-CIT (financiado pelo CNPq através do Projeto Nordeste de Pós-Graduação, 1997/ 1999); do Fundo de Apoio à Extensão da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão – FAPEX; e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação da Universidade do Estado da Bahia.

De janeiro de 2004 até junho de 2008, foram publicados mais nove números, com recursos do Programa de Apoio à Pós-Graduação – PROAP, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, destinados ao PPGAC/ UFBA. Agora, entre 25 e 28 de agosto, durante a realização dos Seminários Transculturais Sobre Teatro e Dança, pelo PPGAC, na Escola de Teatro da UFBA, devem ser lançados os Cadernos 20 e 21.

Os Cadernos do GIPE-CIT podem ser encontrados no PPGAC e em bibliotecas especializadas.
Clique na imagem acima para visualizar as capas dos Cadernos do GIPE-CIT.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Visite também o PPGAC, a ABRACE e o CNPq

Na coluna da direita deste nosso blog, clicando nos respectivos ícones, você tem acesso a três sítios virtuais.

O primeiro, com o caboclinho vermelho, é o do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, que estará lançando brevemente o edital de seleção para 48 novos mestrandos e doutorandos, com ingresso previsto no programa em 2009.1 .

O segundo é o do abraço de dois artistas do espetáculo, em verde e preto, da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, que realiza seu V Congresso de 28 a 31 de outubro próximo em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O terceiro, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, em azul, dá acesso, diretamente, ao Diretório de Grupo de Pesquisas do CNPq, onde o GIPE-CIT está cadastrado. Aí vocês podem ficar conhecendo todos seus pesquisadores e linhas de pesquisa.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

As marcas do GIPE, do PPGAC e da ABRACE

As logomarcas do GIPE-CIT, do PPGAC e da ABRACE são fruto do trabalho de muita gente, como Antonio Firmo Queiroz Júnior, Wilson Pérsio Menezes, André Luiz Mustafá e, mais recentemente, João Cappello, além de mim próprio, que as imaginei junto aos colegas mais próximos. Aqui registro alguns dados sobre sua história e o sentido de cada uma delas.

A primeira marca criada foi a do GIPE-CIT, nosso original grupo de pesquisa e extensão, cuja idéia é a de uma espiral ascendente infinita, indo do azul mais escuro, quase negro, ao azul infinito cada vez mais claro do branco futuro presumido, visando a criação de um ilusão ótica de perspectiva, do espaço tridimensional reduzido a apenas duas dimensões, o que consideramos corresponder de fato a sua proposta. O possível negro inicial, de algum modo, remete à idéia da condensação absoluta da matéria em um só ponto que teria explodido num eventual big bang em algum momento do passado. O presumido branco futuro seria a desintegração total da matéria por conta do processo contínuo de expansão e de entropia do universo, sem qualquer conotação valorativa em relação a momentos do tempo e a cores. Assim, a imagem do GIPE-CIT seria um mínimo fractal de uma possível imagem gráfica do universo. A idéia dessa espiral coexistiu por certo tempo com outra idéia de forma, que não chegou a se desenvolver graficamente, apesar de algumas poucas e breves tentativas: tratava-se de uma brincadeira com duas palavras de língua inglesa (tão característica da comunicação na contemporaneidade e tão forte no imaginário e na teatralidade contemporâneas), referindo-se ao movimento agitado nas novas metrópoles, que nelas incorporam o mundo rural, onde seria comum ver-se um jeep (veículo utilitário e algo esportivo em qualquer sítio) circulando pela city. A noção de espiral revelou-se mais eficaz, útil e funcional.

Para o PPGAC, criado em 1997, na UFBA, escolhemos a cor vermelha da paixão e do sangue e a figura mítica da independência da Bahia, o Caboclo, representando seu povo mestiço e ressaltando suas matrizes ameríndias e também africanas. Assim, a imagem do Caboclo, do monumento esculpido na Itália por Carlo Nicole e entronizado da Praça Dois de Julho, mais conhecida como Campo Grande, em Salvador, no final do século XIX, passou também a representar nosso programa de pós-graduação.

Em 1998, quando criamos a ABRACE, pensamos nas pessoas que fazem as artes do espetáculo em sua relação com o público. Por isso escolhemos duas imagens, que, superpostas, formam uma representação gráfica de um abraço: de um ator (ou uma atriz) que agradece a seu público, para quem abaixa a cabeça, e de um dançarino (ou dançarina) em postura de port de bras, que envolve o colega (historicamente, a dança é anterior ao teatro) e que também reverencia o público, para quem se apresenta. Teatro e dança são efetivamente, por excelência, as artes do espetáculo, tão importantes na UFBA, que deu sede e berço aos primeiros cursos de dança e teatro em universidades no Brasil e que deu berço e sede, também, à ABRACE, em seus primeiros quatro anos, até 2002. Além do mais, a forma circular do conjunto gráfico resultante remete ao circo e a todos os folguedos que fazem da roda um formato de agregação e comunicação. A versão atual, em verde e preto, faz alusão, na figura do dançarino (ou da dançarina) à natureza e ao meio ambiente (ainda que o verde possa ser uma cor tabu no teatro de alguns países, como a França, por exemplo) e, na figura do ator (da atriz), ao negro (cor da roupa do cortesão durante o Renascimento europeu, da moda contemporânea do “pretinho básico”, da elegância sobre o palco e, ainda, do Atlântico Negro, berço de tantas artes do espetáculo, como o tango argentino, o candombe uruguaio, o/s samba/s, maxixe, lundu, fofa, chula, forró, congos, tambor de crioula, capoeira, maculelê e maracatu brasileiros, a cúmbia colombiana, o merengue da República Dominicana, o calipso de Trinidad e Tobago, o mambo e a rumba cubanos, o reggae jamaicano, o jazz, o blues, o soul e o rock norteamericanos, o fado português, o flamenco espanhol, o funaná, a coladeira e a morna de Cabo Verde, o semba e o n'golo angolanos, os batuques e fandangos de toda parte, por exemplo).

Todas essas marcas, apesar das referências acima sobre o sentido de suas cores, têm sido aplicadas com variantes de cor e forma, em função dos suportes e de outras circunstâncias eventuais. O que tem permanecido, sempre, e sobretudo, emtermos conceituais, é seu sentido.

Por Armindo Bião